sexta-feira, 2 de maio de 2014

Subsídio para a lição 5 -  Dons de Elocução

O EXERCÍCIO DO DOM DE PROFECIA NA IGREJA ATUAL
O EXERCÍCIO DO DOM DE PROFECIA NA IGREJA ATUAL
Subsídio para lição 6, dia 10 de Fevereiro de 2013.
 
“Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.” 1 Co 14.31

O que é o dom de profecia?
 
É uma manifestação do Espírito Santo que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo, com a intenção de edificar, exortar e consolar a igreja. (1 Co 14.4)
Apesar dessa definição, vale ressaltar que ela não é autoridade maior que as Escrituras, a Palavra de Deus escrita, pois apesar de ser uma manifestação de Deus, está sujeita a falhas por parte do profeta (1 Co 13.9).
Portanto, quando houver uma manifestação profética na igreja, devemos seguir a orientação bíblica de 1 Co 14.29: “E falem dois ou três profetas e os outros julguem.” Isso quer dizer que a mensagem profética deve ser compatível com a mensagem bíblica. É uma verdade que devemos ressaltar porque vemos muitos usando a expressão “Assim diz o Senhor” de forma indevida, como pretexto para um comportamento inadequado, sob a justificativa de que “Deus me falou.” O Espírito Santo nunca irá contradizer a Palavra escrita, a Bíblia Sagrada (1 Co 12.3,4).
 
O dom de profecia faz parte da multiforme graça de Deus, de suas muitas manifestações no corpo de Cristo, que é a Igreja.  Paulo orienta a igreja de Corinto a buscar esse dom (1 Co 14.1), com o objetivo de edificar a igreja, edificando, exortando e confortando o crente (1 Co 14.4,5), bem como de ser um sinal para o infiel (1 Co 14.22-25).
 
É importante frisar que o dom de profecia não pode ser usado como autoridade normativa na vida da igreja, como já falamos anteriormente. A Palavra escrita de Deus deve ser anunciada e ensinada aos crentes, o discipulado não deve ser negligenciado. Além de trazer o conhecimento de Deus, a Palavra do Senhor é escudo e espada contra os pseudo profetas que sempre estão prontos para desviar do caminho da verdade. A idéia de “revelações” tem dado origem a muitos movimentos heréticos na história da igreja:

“Há problemas graves suscitados pelo hábito e dar e receber “mensagens” pessoais de orientação mediante os dons do Espírito. (...) A Bíblia dá espaço para essa direção do Espírito Santo. (...) Mas isso deve ser mantido na devida proporção. Um exame das Escrituras irá nos mostrar que na verdade os cristãos primitivos não recebiam continuamente essas vozes do céu. Na maioria dos casos, tomavam suas decisões pelo que chamavam de “bom senso santificado” e levavam vidas bem normais. Muitos de nossos erros relacionados a dons espirituais surgem quando desejamos que o extraordinário e o excepcional se tornem freqüentes e habituais. Todos os que desenvolvem desejo excessivo por “mensagens” dadas mediante os dons devem extrair lições do naufrágio tanto das gerações passadas como das contemporâneas. (...) As Escrituras são uma lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho.”*


Fonte:http://manejandobemapalavradaverdade.blogspot.com.br/
* Citação do livro Teologia Sistemática, Wayne Gruden. Editora Vida Nova.

DINÂMICA PARA A LIÇÃO 5 - DONS DE ELOCUÇÃO

 Dinâmica: Verdadeiro ou Falso?
Objetivo:
Estudar sobre os falsos mestres, através de um exemplo de um objeto legítimo e outro pirateado, observando suas características.
Material: CD, DVD, relógio, bolsa, celular, roupa, perfume, etc.
 
Procedimento:
- Escolham um objeto dentre os citados no material para fazer a demonstração, observando que do mesmo objeto deve haver um verdadeiro(original, legítimo) e outro falso(pirateado).
- Apresentem para a classe e perguntem se há diferença entre os objetos – os alunos não devem saber que há um verdadeiro e outro falso. Pode haver respostas positivas e negativas, como também alguém pode levantar dúvidas sobre a veracidade dos objetos; aproveitem a oportunidade e questione o porquê das respostas.
Há também, outra possibilidade de utilização desses objetos:  vocês podem fazer a propaganda dos objetos falsos e verdadeiros, sem identificá-los como tal, mas observe a reação da turma diante das características dos objetos.
- Em seguida, façam a pergunta: O que é necessário para que conheçamos que um objeto é verdadeiro ou falso?
Os alunos deverão emitir suas opiniões.
- Para concluir, enfatizem que é necessário conhecer as características do objeto. Agora, introduzindo o tema dom de profecia, trabalhem com os alunos características da verdadeira e falsa profecia.
- Leiam com os alunos: E percebi que não era Deus quem o enviara; mas esta profecia falou contra mim, porquanto Tobias e Sambalate o subornaram. Neemias 6:12
Quando o profeta falar em nome do Senhor, e essa palavra não se cumprir, nem suceder assim; esta é palavra que o Senhor não falou; com soberba a falou aquele profeta; não tenhas temor dele. Deuteronômio 18:22
Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do Senhor; Ezequiel 13:2



Retirada do Blog Atitude de Aprendiz e adaptada para a lição 5.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Dinâmica: O Artista (Adaptada para a lição Dons de Poder)
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: 10 minutos.
Material: Lápis e papel.
Descrição: O professor entrega uma folha de papel a cada aluno e pede para que eles fechem os olhos. Depois fale para cada um que desenhe com os olhos fechados uma:
- Casa
- Nessa casa coloque janelas e portas.
- Ao lado da casa desenhe uma arvore.
- Desenhe um jardim cercando a casa, sol, nuvens, aves voando.
- Uma pessoa com olhos, nariz e boca.
- Por fim peça para escreverem a frase abaixo no quadro antes que abram os olhos e depois peçam que visualizem os seus desenhos e façam uma relação com a frase abaixo:
- SEM O CONHECIMENTO DA PALAVRA TUDO FICA FORA DO LUGAR, INCLUSIVE O USO DOS DONS.
Comentário: Sem o conhecimento da Palavra não passamos de meninos espirituais, usando uma muleta chamada achismo. Ler 1 Co 13.11 e responder as seguintes questões: Nesse texto, O que é ser menino? Ser cego (sentido da dinâmica) é o mesmo que ser menino? Para entendermos o uso dos dons quais os principais textos que devemos saber? 
Conclusão: Ser menino, é o mesmo que criancice, ou seja, ser infantil, tratar coisas de "adulto" com visão de criança. Paulo foi bem enfático quanto ao uso dos dons, principalmente os de Poder, mostrando que deveríamos ter cuidado e delimitou algumas regras, por isso, devemos balizar os dons através da Palavra, não caiamos no erro de espiritualizar até o que não é espiritual, peçamos a Deus o dom de Discernimento de Espíritos.
Subsídio para a lição 4 – Os Dons de Poder


Cada um destes grupos mostra um atributo de Deus.

Os dons do saber mostram a onisciência de Deus;
Os dons de poder mostram a onipotência de Deus e;
Os dons de locução mostram a onipresença de Deus.

Nesta aula estaremos estudando mais um grupo de dons do Espírito Santo, chamado de dons de poder. Este grupo engloba os seguintes dons: fé, operação de maravilhas e os dons de curar.
Para iniciarmos esta aula é necessário que os irmãos compreendam o que significa poder. Poder não é gritaria, pular alto, falar em línguas ou ver sinais miraculosos. A palavra poder significa autoridade.
Trazendo para o nosso assunto, os dons de poder são aqueles que mostram a soberania de Deus; a sua autoridade sobre as forças da natureza, sobre o ser humano.Enfim, mostram a onipotência de Deus.
Quando a Bíblia nos diz que o Senhor nos deu poder, significa que ele nos conferiu autoridade!

"A outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar'".  I Coríntios 12:9

Nesta passagem a palavra “dons” está escrita no plural enquanto todos os demais dons do Espírito são expressos no singular. Deve ser que este dom é significativamente deferente. Mas existem muitos diferentes tipos de enfermidades também. Quando Jesus andou sobre a terra, Ele curou“todo tipo de doença e enfermidade” (Mateus 9:35). Ele sempre tinha tempo para aqueles que estavam doentes. Nunca foi uma pessoa enferma empurrada para o lado. Nunca uma pessoa enferma ouviu que Jesus não podia ou não a curaria. O Espírito do Senhor operou através d’Ele sem limitação. Jesus tinha o Espírito sem medida.
Nós temos recebido uma porção do Espírito de Deus, e pelos dons de cura, este mesmo Espírito pode mover de uma maneira maravilhosa

Os dons de cura podem variar. Algumas vezes certas doenças são imediatamente curadas. Algumas vezes parece que alguns cristãos são mais capacitados a lidarem com certas doenças. É impossível plenamente explicar porque é assim. O vento sopre aonde quer, e assim é com todos que são nascidos do Espírito. O que é importante é que o espírito quer curar pessoas. Devemos ser sensíveis ao Espírito para que possamos segui-Lo e para que Ele possa nos usar.

sábado, 12 de abril de 2014

Subsídio para a lição 2 - O Propósito dos Dons Espirituais
Irregularidades em Corinto (1Coríntios 12: 1-31)


Uma pequena análise deste capítulo nos leva a ver irregularidades entre os convertidos de Corinto. Entre essas irregularidades estava a manipulação, que pessoas inimigas de Deus, estavam levando a cabo tomando aqueles que possuíam dons para tirar proveito, observe os versículos 1-3: “1 Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. 2  Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. 3  Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo”. A menção daqueles que maldiziam a Jesus sugere que se tratava de judeus gnósticos, porque essa seita não cria que o Filho de Deus tivesse existido como homem, porque argumentavam que a carne é pecadora, é má, e portanto, sendo sem pecado era impossível que o Filho de Deus houvesse tomado semelhante opção. Por sua atividade contra Jesus Cristo, os gnósticos são mencionados várias vezes por Paulo, João e Pedro. Esses indivíduos que anatemizavam a Cristo, por dizerem que Cristo não veio em carne, ou seja, não foi um homem, estavam doutrinando para proveito próprio àqueles que possuíam dons do espírito, com o propósito de formar um grupo de possuidores dos dons do espírito com crenças gnósticas.

Sendo Cristo o autor dos dons dados pelo espírito, Paulo adverte aos coríntios a não se deixar enganar por aqueles que validavam os dons, mas ao mesmo tempo rejeitavam ao Filho de Deus, pela forma como ensinavam.


 
Entre os dons recebidos pelos coríntios estavam: Palavra de sabedoria, palavra de ciência, fé, dons de cura, operações de milagres, profecia, discernimento de espíritos, diversas línguas dos povos e interpretação dessas línguas.

Nove dons são mencionados, mas essa lista não é conclusiva, já que em outras cartas Paulo menciona outros. Assim, a igreja em Corinto havia sido beneficiada por Deus para comunicar o evangelho não só por palavra, mas também pela manifestação de poderes sobrenaturais impactantes.


Se observarmos com cuidado a ordem em que os dons são colocados por Paulo se poderá notar que o dom de línguas e o de interpretação de línguas não são postos como relevantes sobre os demais dons, mas sim são colocados por último, o que não é coincidência, e não o é simplesmente porque mesmo que estivessem servindo para anunciar o evangelho, não eram a base para solidificar o povo de Deus no novo pacto.


Em sua mensagem (1Coríntios 12: 14-22), Paulo disse: 14  Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos. 15  Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo? 16  E se a orelha disser: Porque não sou olho não sou do corpo; não será por isso do corpo? 17  Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? 18  Mas agora Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis. 19  E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? 20  Assim, pois, há muitos membros, mas um corpo. 21  E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho necessidade de vós. 22  Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários;”. Isso confirma que dentro do corpo os dons de línguas e de interpretação de línguas não eram mais importantes que os demais. Aqueles que possuíam dons formavam um corpo projetado para cobrir todas as necessidades da igreja., assim, aqueles com o dom de milagres não eram mais necessários que os que profetizavam, aqueles com o dom da palavra de sabedoria não podiam prescindir os que tinham o dom de cura, etc.


Paulo não diz que ao dom de línguas fora dado primazia ou aos seus possuidores, mas sim, o coloca em igualdade com os demais, e todos tinham o dever de trabalhar para edificar a igreja manifestando ao mundo as maravilhas de Deus.


A falta de maturidade dos corintos foi a causa de que o mau uso dos dons se converteu em um problema até ao grau de que o assunto ocupou grande espaço na primeira carta aos Coríntios.


 
No corpo de Cristo, que é a igreja, nenhum membro é mais importante ou necessário que outro. Os olhos, se não são do corpo de nada servem, as mãos, sem pertencer a um corpo de nada servem, etc., assim, para que cada membro desempenhe as funções para as que foram chamado deve pertencer ao corpo. Isto é aplicado ao corpo espiritual de Cristo, onde cada pessoa, com um dom, é útil somente se pertence à igreja; separada dela se torna inútil; desta comparação se entende que Paulo recomenda aos coríntios não se deixar enganar por pessoas que blasfemam de Cristo chamando-o anátema, querendo engana-los para retira-los do corpo de Cristo.

Fonte: http://solascriptura-tt.org/
Dinâmica para a lição 2 - O Propósito dos Dons Espirituais
Dinâmica: PARTES DO CORPO
Objetivo: Perceber que todos tem uma função determinada no corpo 
Material: O próprio corpo
Desenvolvimento:Depois de fazer um círculo, o líder começa colocando a mão em alguma parte do seu corpo e falando o nome de outra parte do corpo (ex. o Líder pega no nariz e diz: "este é o meu pé"); quem está à sua direita deve pegar no pé e falar o nome de outra parte do corpo; assim todos participam.
Conclusão:
  No final pode se aplicar que no Corpo de Cristo cada um tem uma função e que quando não vivemos isso, corremos risco de causar uma anomalia ou deficiência no corpo. 

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Subsídio para a lição 1 - E Deu Dons Aos Homens


A Diferenca entre Habilidade e Dom

Em Mateus 25:14-30 o Senhor faz distinção entre "habilidade" e "dom". Ele contou a história de um homem que viajou a um país distante e, antes de partir, deu talentos -- uma quantia em dinheiro -- aos seus servos, com os quais eles deveriam negociar até que ele retornasse. Alguns receberam mais, outros menos. Essa é uma clara alusão ao Senhor dando dons aos Seus, os quais devem exercitá-los para Ele durante a Sua ausência. Um dia Ele voltará e pedirá contas do que fizemos com aquilo que Ele nos deu na forma de dons. Naquele dia serão dadas recompensas aos que cumpriram fielmente seu ministério (Mt 25:19-23).

Digno de nota é o fato de que o homem lhes "confiou" talentos (dons)"segundo a capacidade de cada um". (Mt 25:15). Aqui o Senhor faz uma distinção entre as duas coisas. Repare que aqueles servos já possuíam suas diferentes capacidades ou habilidades antes que o homem os chamasse para lhes dar os talentos.

Habilidade é algo que uma pessoa recebe quando nasce neste mundo. Em Sua providência, Deus faz cada vaso único e o capacita para os Seus objetivos bem antes de essa pessoa ser salva. Na escola de Deus Ele cria e forma as capacidades e habilidades intelectuais de uma pessoa ainda enquanto ela está vivendo sua vida na incredulidade. O dom, por outro lado, é algo que vem do Senhor e é dado à pessoa pelo Espírito quando ela é salva. Enquanto ahabilidade é natural, o dom é espiritual. O dom é dado a alguém para que possa cumprir seu ministério no corpo de Cristo. A sabedoria do Senhor pode ser vista aqui no fato de Ele distribuir os dons de acordo com nossas habilidades naturais. Por exemplo, Ele não dá o dom de evangelista a alguém que seja calado e reservado; alguém que não tenha habilidade de comunicação. A alguém que naturalmente goste de estar e conversar com outras pessoas provavelmente será dado um dom assim. Do mesmo modo o dom de ensino exige certa medida de habilidade natural na área da capacidade intelectual.

Mencionamos isto porque em nossos dias existe uma grande confusão a este respeito entre os cristãos professos. Costumamos ouvir cristãos falando de músicos ou atletas famosos que se converteram e que suas habilidades naturais são os seus dons. Todavia, o dom nas Escrituras é uma manifestaçãoespiritual no corpo de Cristo. O dom tem a ver com as coisas espirituais (1 Co 12:1; 14:1). Tampouco vemos nas Escrituras que Deus desejasse que a igreja tivesse reuniões onde pessoas assim pudessem apresentar suas habilidades naturais. É comum essas pessoas famosas serem usadas nas chamadas "reuniões de testemunho" para algo que não passa de entretenimento. Estariam os crentes sendo fundamentados na verdade por meio de reuniões assim? Os dons não são para o nosso entretenimento, mas para a edificação dos santos na "santíssima fé" (Jd 20).

Traduzido de "God's Order" - Bruce Anstey - 4th Edition
Dinâmica para a lição 1 - E Deu Dons Aos Homens
Objetivo: refletir a respeito dos nossos dons, promovendo uma autoconsciência em relação aos dons de cada um:
mobilizando um espírito de cooperação no grupo.
Material: Para o grupo: Bíblia, evangelho (Mt.25,14-30). Para cada participante: meia folha de papel sulfite (ou ofício), canetas hidrocor.
 Estratégia: Reunir o grupo em círculo, colocar o material sobre uma mesa central. Comunicar o tema da reunião estimulando-os a participar.
 1 - Solicitar que um voluntário leia o texto bíblico e que os participantes ouçam a mensagem com atenção.
2 – O animador então inicia uma reflexão sobre o tema, motivando a manifestação de todos sobre o entendimento do texto e sua relação com a vida de cada um.
3 – Pedir que cada participante pense em um dom/talento que Deus lhe concedeu e que reconhece que o possui:
- solicitar então, que cada participante escreva na folha disponível, o dom que reconhece possuir e que deseja colocar a serviço do grupo.
4 - Orientá-los a colocar na mesa central ou no chão, formando um círculo, as folhas contendo os dons que colocam à disposição do grupo.
5 – Convidá-los a, em silêncio, entrar em contato (ler) com cada um dos dons disponíveis e, sem precipitar-se ou comentar, escolher um deles, aquele talento de que estão precisando hoje:
- “com sinceridade, aproveitem essa oportunidade... reflitam, escolham.” Se mais de uma pessoa escolher o mesmo talento, uma segura a folha e as outras se sentam ao lado dela. Depois, retornem ao circulo levando-a com vocês.
6 – agora, sem dizer o talento/o dom que colocamos à disposição do grupo, vamos contar ao grupo aquele que escolhemos e porque precisamos dele nesse momento da nossa vida.
- motivar para que todos se manifestem, mesmo que os depoimentos se repitam. Controlam os que se estendem para dar oportunidade a todos.
7 – finalizar conforme escolha do grupo: oração de mãos dadas; teatro; troca de mensagens relativas ao tema entre os participantes. Deixar que escolham e decidam, é um exercício da própria dinâmica: utilizar os dons e criar.
 
Do livro: Caminhos de Encontro e Descobertas – Dinâmicas e Vivências – Sonia Biffi e Rosabel De Chiaro - 6ª ed. - Paulus Editora – 1998



sexta-feira, 28 de março de 2014


Subsídio para a lição 13 - O Legado de Moisés
Legado = O que é transmitido a outrem que vem a seguir.

Texto: Salmos 78.1-8

Nós precisamos enxergar um pouco além de nós mesmos. Precisamos ter o coração para a próxima geração.  Precisamos fazer algo hoje, para deixar uma herança para aqueles que virão depois de nós.  Esse Salmo de Asafe é uma ordem que Deus deu a o seu povo. O verso cinco diz que ele estabeleceu um testemunho em Jacó e instituiu uma lei em Israel e deu uma ordem aos pais. Que testemunho foi esse? Qual foi a lei? E a ordem o texto se refere? De que aquela geração deixasse uma herança para outra geração. Deus não queria que as próximas gerações seguissem o exemplo negativo das gerações passadas. Então ele convoca a geração presente a deixar um testemunho, um ensino uma herança que pudesse perpetuar o conhecimento de Deus nas gerações vindouras. Esse apelo é para nós também. Nós temos a mesma responsabilidade diante de Deus de deixar uma herança através da nossa vida, da nossa experiência com Deus, uma herança espiritual que vai assegurar que as próximas gerações continuarão servindo e seguindo ao Senhor.             Portanto, o que devemos deixar para a próxima geração? 

 I – UM EXEMPLO DE CONFIANÇA EM DEUS(Vv. 6,7)     
 1.1. Senão observe o que nos diz os versos 6,7: “a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; 7   para que PUSESSEM EM DEUS A SUA CONFIANÇA.”      1.2. Nós vivemos no meio de uma geração que acredita em tantas coisas absurdas, mas não acredita em Deus. As pessoas acreditam em horóscopo, acreditam em superstições, acreditam em duendes, em cristais em fantasma, mas acreditam pouco em Deus.      1.3. Muitas crianças crescem acreditando em mula sem cabeça, em papai Noel em coelhinho da páscoa em bruxa, no gênio da lâmpada. Porque as escolas ensinam isso, muitos pais ensinam isso. Mas quem se preocupa em ensinar a confiar em Deus? Deus está convocando uma geração que se coloque como modelo, com exemplo e homens e mulheres que acreditem em Deus! Que ponham em Deus a sua confiança. Para que fique um modelo, um testemunho, um exemplo de alguém que confia no Senhor. 1.3. Nesse sentido o nosso desafio é duplo: a) Primeiro precisamos deixar um testemunho para que a próxima geração creia em Deus: Se não testemunharmos a nossa fé de maneira proposital, corremos o risco de ter uma geração cada vez mais cética, mais ateia, mais distante de Deus. b) Segundo precisamos deixar um testemunho para a próxima geração creia no poder de Deus:Nós precisamos ter mais experiências espirituais com o poder de Deus. Experiências de milagres para deixar um modelo para a próxima geração. * Se nós hoje não aplicarmos fé para milagres, aproxima geração será uma geração natural. Precisamos crer mais. Precisamos que os nossos filhos vejam em nossa vida um modelo de homens de fé. * A fé que nós temos não pode ser apenas teoria. Tem que virar experiência na nossa vida. Senão vira discursos vazio.  

 II – UM EXEMPLO DE OBEDIÊNCIA A DEUS(V.7)    
   2.1. Veja o que nos diz o verso 7: “para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, MAS LHE OBSERVASSEM OS MANDAMENTOS.”      2.2. A segunda herança que precisamos deixar para a próxima geração é o exemplo de obediência a Deus. Se nós não nos dispusermos hoje a obedecer a Deus, a próxima geração vai achar que não vale a pena obedecer.      2.3. Isso é muito importante. Porque nós fazemos parte de uma geração que não gosta de obedecer, que questiona tudo: os valores, os princípios, as direções que são dadas. Via de regra, as pessoas fazem o que querem e não o que é certo. Essa é a mentalidade do mundo hoje: Se você fez algo errado, mas está se sentindo bem consigo mesmo, é isso que importa”. Então as pessoas não querem mais obedecer. Não estão mais preocupados em fazer o que é certo, mas o que as fazem sentir-se bem. A nossa geração não quer obedecer, que fazer aquilo que acha melhor. E Deus precisa levantar entre nós homens que sejam referenciais. Homens do mesmo tipo de Abraão, que muitas vezes não entendeu, mas mesmo assim obedeceu! O alvo de Deus é que a geração de hoje estimule a próxima geração a observar os mandamentos do Senhor. Nós não podemos pactuar com essa geração rebelde e insubmissão que se recusa a obedecer ao Senhor.  Temos que marcar a próxima geração com o princípio da obediência! Que as crianças de hoje olhe para nós e fale acerca da nossa obediência. Que fomos homens e mulheres que obsevavam os mandamentos do Senhor. 

 III – UM EXEMPLO DE CONSTÂNCIA(V.8)      
 3.1. O verso 8 diz que as gerações não deveriam herdar o exemplo dos que vieram antes, que tiveram um coração inconstante. V.8: “e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante.”      3.2. Inconstância é uma característica da nossa geração de não ir até o final em nada. Todo mundo começa, mas poucos de fato perseveram até o final.      3.3. É difícil você encontrar alguém que está por anos a foi fazendo a mesma coisa. Em geral quando você conversa com as pessoas elas estão sempre começando algo. As pessoas não são constantes nos estudos. Não são constantes no casamento. Não são constantes nos relacionamentos. Não são constantes na profissão e também não são constantes na fé. Eu creio que nesse texto Deus estava se referindo a fé do povo. O povo oscilava muito entre crer e obedecer a Deus. Hora eles gritavam: “O que tu disseres nós faremos”. Hora diziam: “ Por que nos tirastes do Egito?” Era um povo que não sabia ao certo o que queria fazer da vida. Teve momentos que Josué, e mais tarde Elias tiveram que confrontar o povo dizendo: “Vocês tem que escolher a quem você s vão servir”. Porque um dia vocês vêm sacrificam a Deus, outros vocês se prostram diante de Baal…! Portanto, nós precisamos ter essa preocupação de deixar o exemplo de CONSTÂNCIA para a próxima geração. Que nós sejamos modelo de pessoas que têm uma fé firme que não vai se diluindo com o passar do tempo, mas pelo contrário, que vá se fortalecendo! Temos que deixar essa herança, esse legado, esse referencial de uma fé firme e constante em Deus! Que os nossos filhos depois de nos observarem por anos, possam ter segurança para servir a Deus. Porque um dos papéis do pai e dar segurança para os filhos!  

 IV – UM EXEMPLO DE FIDELIDADE:       
 4.1. Veja o que nos diz o verso 8: “e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.”        4.2. Precisamos falar um pouco sobre a fidelidade. Porque se nós formos uma geração infiel. Nossos filhos seguirão nosso exemplo.        4.3. A infidelidade é também reflexo da ingratidão do coração. Nós vemos no Antigo Testamento que  Deus dava tudo ao povo mas o povo sempre caminhava no caminho da infidelidade.        4.3. E no Salmo 78, Deus convoca a geração presente a estabelecer um modelo, para que as gerações futuras não sigam no caminho de infidelidade do passado.  Não tem sido muito diferente nos nossos dias! Na hora do aperto as pessoas fazem votos a Deus, fazem juras de amor. Prometem mundos e fundos. Mas quando são abençoadas esquecem-se completamente de Deus! No que tange ao dinheiro, a gente vê que as pessoas colocam dinheiro em tantas coisas. Elas gastam sem pena quando vão ao shopping, quando viajam, quando querem comemorar uma vitória. Mas retorna muito pouco para Deus. Você precisa saber que se você hoje for fiel, a geração que vai sair de você vai usufruir das bênçãos da sua fidelidade. Mas se você for infiel, além de não deixar bênção, você deixará um legado de infidelidade. Não adianta a gente deixar livros escritos, e mensagens gravadas sobre fidelidade se a nossa vida não for um modelo de fidelidade. Pois como diz o ditado: “AS PALAVRAS CONVENCEM MAS OS EXEMPLOS ARRASTAM” A próxima geração precisa entender pelo nosso exemplo que vale a pena ser dizimista. Que vale a pena sustentar a obra de Deus. Que vale a pena investir no reino de Deus. Precisamos marcar a próxima geração com o modelo de fidelidade!  Conclusão:Precisamos que todos se posicionem para marcar, influenciar e deixar uma herança para a próxima geração. Mas hoje, eu quero fazer um desafio direto aos pais. Qual o legado que você deixará para a próxima geração?

 Que você possa deixar um legado de CONFIANÇA – OBEDIÊNCIA – CONSTÂNCIA e FIDELIDADE.ip

Fonte: http://videiraroo.com.br/site/site/paginas/detalhes/234/
Dinâmica para a Lição 13 – O Legado de Moisés
Dinâmica
Objetivo: Mostrar que todos os filhos têm direito a herança do pai independente de sua condição.
Material: Divida a turma em pequenos grupos. Dê uma cópia para cada aluno e peça que façam suas escolhas e as justifiquem.
“Um pai deixou herança de R$150 mil.  A herança precisa ser repartida por três filhos.
Condição dos filhos.

1º-Fumante, aposentada, vivendo com salário mínimo.

2º-Jovem viciado em craque, mas sempre ajudou os Pais.

3º-Gêmeas cadeirantes, porém são funcionárias públicas.

4º- Rapaz de 18 anos alcoólatra presta serviço social.

5º-Moça de 24 anos, garota de programa, estuda para cursar engenharia (sonho dos pais)

6º-Psicologo 88 anos, enfermo, trabalhou durante 33 anos.

7º-Morador de rua, os pais nunca conheceram.

8º-Moça bonita dona de empresa. Apanha do marido.

9º-Filho adotivo, Carcereiro, estudou até o 5º ano (4ª série), necessita do emprego.

Pronto essa Herança só pode ficar com Três de seus filhos.

Preciso que os três filhos, sejam merecedores da Herança.
Justifiquem a herança.”

Contextualização: Dê oportunidade para que os grupos revelem suas escolhas.  Pergunte se eles fizessem parte dessa família e não tivessem recebido parte na herança se achariam justo. Após as respostas, diga-lhes: E se esse Pai fosse Deus ele faria acepção de filhos para receberem a herança ou a estenderia a todos igualmente independente de suas condições?
Diga-lhes que a salvação da alma humana – Este é o maior legado, a maior herança que Jesus deixou. É importante lembrar que a Bíblia afirma que todos pecaram, e afirma também que o salário do pecado é a morte, sendo assim, todos estávamos condenados à morte.
Importante lembrar que a salvação é pela graça e não pelas obras para que ninguém se glorie.

Dinâmica adaptada por Betânia Rodrigues.


sexta-feira, 21 de março de 2014

Dinâmica para a lição 12 - A Consagração dos Sacerdotes

Dinâmica de reflexão:
Objetivo: 
Mostrar que através do perfeito sacrifício de Jesus, podemos ter um coração transformado.
 Material:
papel preto, papel vermelho, canetas hidrocor e fita crepe.
 Desenvolvimento:
1. De acordo com o número de participantes, prepare antecipadamente alguns quebra-cabeças de coração (é bom que o grupo seja subdividido em grupos de no máximo 5 pessoas).
2. Recorte na folha vermelha um coração (se for uma folha A4 por ex: o coração vai ocupar toda a extremidade da folha, ficando somente o contorno, que você vai colar na folha preta).
3. Depois risque  traços dentro do coração de formas variadas para  fazer o quebra-cabeça ( dá umas dez  partes de tamanhos diferentes);
4. Monte um para você ter como modelo;
5. Ao apresentar para grupo, você de acordo com a inspiração que Deus lhe der no momento, poderá fazer uma paralelo do coração quando estava preto pelo pecado, pergunte ao grupo que pecados seriam estes que deixou o coração em pedaços;
6. Depois peça ao grupo (de 5 pessoas cada) para reconstruirem o coração, que só Jesus pode refazer nossos corações quebrados pelo pecado com perfeição, só Jesus pode nos restruturar novamente, através de seu precioso poder e Sangue;
7. Dê um tempo para o grupo tentar montar sem ver o modelo, depois exponha o modelo para facilitar;
8. Assim que o coração estiver montado, dê pedaços de fita crepe para o grupo fixar os pedaços;
9. A seguir peça que escrevam em cada pedaço o que foi restaurado naquele coração (ex: fé, paz, alegria, etc), deixe que cada grupo fale se foi fácil montar o coração e que sentimentos as envolveram;
10. Termine com um hino como "Dai-me um coração igual ao teu meu Mestre" ou "Recebi um novo coração do Pai" 

Subsídio para a lição 12 - A consagração dos Sacerdotes
Palavras chave: consagração, santificação e reconciliação
A CONSAGRAÇÃO DOS SACERDOTES E DO ALTAR
A consagração é um ato pelo qual pessoas ou objetos são separados e dedicados ao serviço e ao culto de Deus. O SENHOR deu instruções minuciosas sobre a maneira como os sacerdotes e o tabernáculo deveriam ser consagrados.
O SENHOR ordenou que a consagração de tudo fosse feita por Moisés. Também a consagração do crente não é feita por ele próprio, nem por outro homem seja ele quem for: é algo que Deus faz por ele, em conseqüência da obra completada por Cristo.
Qualquer "consagração" feita por homens, às vezes incluindo imposição de mãos e outros rituais, é apenas humana. A imposição de mãos na igreja primitiva (1 Timóteo 4:14, 2 Timóteo 1:6) indicava apenas solidariedade no trabalho de um irmão (1 Timóteo 5:22), não a sua consagração como servo de Deus, nem a transmissão de qualquer dom especial da parte de Deus.
Antes de consagrar Arão e seus filhos, Moisés deveria providenciar os animais e outras coisas necessárias para o ato. Deus já providenciou tudo para a nossa consagração, como veremos.
Em seguida, o cerimonial consistia no seguinte:
  1. Trazer Arão e seus filhos à porta do tabernáculo, onde Moisés tinha que lavá-los todos com água. Eles eram "batizados", pois o corpo todo era imerso na água. A lavagem cerimonial com água é típica da regeneração espiritual, a justificação por graça pelo Espírito Santo mediante Jesus Cristo, nosso Salvador (João 3:5, Tito 3:5-7), que é simbolizada pelo nosso batismo.
  2. Vestir os sacerdotes com as vestes feitas conforme as instruções detalhadas que o SENHOR lhe havia dado. Consagração não é prometer usar o que somos e o que temos no serviço de Deus, mas sim pôr de lado o que somos e o que temos neste mundo (as velhas roupas) e virmos a Ele despidos de tudo, com as mãos vazias, reconhecendo nossa fraqueza e incapacidade, para que Ele nos vista com um novo caráter e nos habilite a fazer as Suas boas obras (as novas vestes sacerdotais).
  3. Ungir Arão e seus filhos com o óleo da unção. Era um óleo muito perfumado, que deveria ser feito exatamente conforme uma receita que o SENHOR deu a Moisés, dedicado exclusivamente à consagração do tabernáculo, seus utensílios, e os sacerdotes. Se alguém compusesse óleo igual, ou dele pusesse em quem não fosse sacerdote, deveria ser eliminado do povo. Este cuidado todo era importante porque o óleo sagrado, feito das mais excelentes especiarias, representava o Espírito Santo. O sumo sacerdote simbolizava o Messias, o Senhor Jesus, chamado o Ungido de Deus (Atos 10:38), sobre quem o Espírito Santo desceu em seu batismo; Deus também unge todos os crentes em Cristo, seus novos sacerdotes, dando e selando-nos com o Espírito Santo quando da nossa conversão (2 Coríntios 1:21,22). Ninguém mais pode receber o Espírito Santo, de qualquer outra maneira (Atos 8:18-23). Notemos a ordem: primeiro Arão foi vestido e ungido, depois seus filhos. Também era necessário que Cristo viesse e completasse sua obra redentora antes que nós pudéssemos ser vestidos com a salvação que dele procede, e o Espírito Santo que Ele nos dá.
  4. Arão e seus filhos tinham que impor as mãos sobre a cabeça do novilho trazido por Moisés, que depois devia ser imolado. Impor as mãos não transmitia qualquer coisa mágica ou espiritual para o novilho, apenas indicava que iria ser sacrificado pelo pecado deles. Depois de imolado, seu sangue, derramado pelo pecado dos sacerdotes, era colocado nos chifres e na base do altar. Todo sacrifício pelo pecado simboliza o único sacrifício aceitável como tal por Deus: o do seu Filho, Jesus Cristo, que Ele nos proveu. Seu sangue foi derramado ao pé da cruz, o Seu altar. Como o sacrifício pelo pecado tinha que ser queimado com fogo fora do arraial, também Jesus Cristo foi crucificado fora da cidade de Jerusalém.
  5. Queimar o holocausto: um dos dois carneiros trazidos por Moisés, também identificado com Arão e os sacerdotes pela imposição das suas mãos, imolado, seu sangue era jogado ao redor do altar, seu corpo partido e lavado, depois queimado. Isto era aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR. Cristo se entregou a si mesmo por nós, como oferta em sacrifício a Deus em aroma suave (Efésios 5:2). Mas nosso amor a Deus e ao nosso próximo vale mais que todos sacrifícios de oferta queimada feitos debaixo da lei (Marcos 12:33), e nossas contribuições para os que estão no serviço de Deus são como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus (Filipenses 4:18). Este carneiro, portanto, fala-nos de nosso amor e comunhão com Deus, e com o Seus.
  6. Sacrificar o segundo carneiro, também depois de identificado com Arão e os sacerdotes. O seu sangue era depois colocado na ponta da orelha direita, e o polegar das mãos e dos pés deles, sendo o restante jogado ao redor do altar. Esta providência marcava a dedicação dos sacerdotes ao serviço de Deus. Limpos, sem pecado, perfumados, gozando da comunhão de Deus, eles eram agora induzidos ao Seu serviço. Ouvindo somente a voz de Deus, suas mãos deveriam permanecer limpas, praticando a retidão, e seus pés deveriam caminhar no reto caminho da justiça, sem desviar para a direita ou para a esquerda, ou tropeçar e cair. Mediante o seu sangue, Cristo nos justificou, nos santificou, e nos dedicou ao serviço de Deus. Como os sacerdotes, devemos manter a consagração pelo sangue de Cristo do que ouvimos, fazemos e do nosso caminhar.
  7. Santificar com sangue e óleo:
a) salpicar o sangue sobre o altar, e o óleo da unção, sobre as vestes sacerdotais, símbolo de santificação,
b) tomar a gordura e outras partes do carneiro, bem como um pão, um bolo, e uma obreia (pão asmo achatado) e queimá-los depois de movê-los diante do SENHOR.
c) tomar o peito do carneiro, movê-lo de um lado para o outro como oferta movida diante do Senhor, consagrá-lo junto com a coxa da porção que foi movida, depois cozê-los no lugar santo. Eles teriam que ser comidos somente por Arão e seus filhos, bem como os pães asmos trazidos por Moisés dentro do cesto.
Uma vez santificados pelo sangue, e pelo óleo, os sacerdotes agora podiam exercer o sacerdócio diante de Deus, oferecendo-lhe ofertas pacíficas, as ofertas movidas, e comer do sacrifício. Como eles, depois de purificados pelo sangue de Cristo, e ungidos pelo Espírito Santo, também podemos nos chegar diante de Deus, mediante Cristo, com nossas ofertas e sacrifícios de adoração, louvor, nossos corpos, e o que possuimos. Comemos do Pão de Deus, o Evangelho de Cristo, a Sua Palavra que nos foi dada pelo Espírito Santo.
O processo de consagração deveria ser repetido por sete dias, para completa purificação de Arão e seus filhos. O altar também precisava ser purificado e ungido repetidamente por sete dias. Depois disto, diariamente, eram feitos sacrifícios no altar de um cordeiro, pela manhã, e outro ao por do sol. Assim se recordava ao povo, duas vezes ao dia, que sangue inocente tinha que ser derramado pelos seus pecados. Esse sangue era figura de Cristo, que verteu o seu próprio, do que devemos constantemente nos lembrar (Hebreus 9:26).
Uma das coisas que distinguia o povo de Israel dos outros povos era a presença da glória do SENHOR com ele, na forma de núvem. Esta núvem lhes dava luz à noite, e indicava quando marchar ou parar. Nossa núvem é o Espírito Santo de Deus, que nos dirige mediante a sua Palavra, e nos ilumina o caminho quando as trevas nos cercam.
 R David Jones